TESTEMUNHOS  ECO-ESCOLAS | 20 ANOS

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Professores

Isabel Alqueidão
Professora AEBI do Carregado

O programa Eco Escolas iniciou-se em Portugal no ano escolar de 1996/97, tendo sido a Escola Básica Integrada do Carregado/ Agrupamento de Escolas do Carregado, uma das pioneiras há 20 anos. Como testemunho, esteve presente recentemente na Rota dos 20 anos.Salienta-se a inclusão nas ações de alunos da Educação Pré-Escolar,1º,2º e 3º Ciclos do Ensino Básico ,entendendo-se que estão envolvidos todos os estabelecimentos de educação e ensino integrados no Agrupamento, nomeadamente, a  Escola Básica Integrada do Carregado, Centro Escolar do Carregado, Escola de Cadafais e Jardim de Infância de Cadafais. Para além das escolas há ainda a referir a colaboração das autarquias, empresas, interesses socioeconómicos e culturais para que as ações sejam, de facto, uma realidade comunitária, sem esquecer, naturalmente, pais, professores, encarregados de educação. Não podemos esquecer que a nova realidade da escola atual assenta numa perspetiva participativa pelo que se torna imperativa a participação de todas as comunidades educativas. 

De facto, a escola é o local privilegiado para iniciar os alunos nesta importante atividade e os potenciais transmissores de bons procedimentos ambientais a nível das famílias e suas comunidades. 

A Câmara Municipal de Alenquer e a União das Freguesias de Carregado e Cadafais, manifestaram inteira disponibilidade de colaboração e dos apoios possíveis tendo em consideração  o Plano de Atividades.

O nosso Agrupamento congratula-se com as atividades desenvolvidas pensando desejáveis outras iniciativas similares para uma melhoria substantiva do Ambiente. 

Renata Santos
Professora Escola Secundária Abel Salazar

Ser Eco-Escola é gratificante!  🙂
É envolver alunos, docentes e não docentes num propósito comum , é  sentir que podemos atuar, propor ,educar e contribuir para o desenvolvimento sustentável!

Hélder Simões
Professor ESTeSC

Vinte anos, duas décadas de uma iniciativa fundamental que incentiva toda a comunidade escolar a envolver-se em prol da sustentabilidade, dando oportunidade a todos e a cada um de “poder fazer a diferença”, também pelo exemplo, dentro e fora da Escola. A Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra foi a primeira Eco-Escola do ensino superior, foi em 2008 que alcançamos o, por nós perseguido – Galardão, estamos conscientes do feito que alcançámos, mas principalmente da responsabilidade que temos na sua manutenção e a obrigação de fazermos mais e melhor pelo ambiente na nossa comunidade.

Vinte anos, durante todo esse tempo a ESTeS Coimbra sonhou com o hastear da “sua” Bandeira Verde, mas só nos últimos 7 anos isso foi possível, com o trabalho e paixão de toda a comunidade escolar, onde os Alunos são a sua força motriz. E nada, mesmo nada, teria sido possível se não tivéssemos a felicidade de contar com o apoio de uma Coordenação Nacional do Programa que fez com que estes vinte anos fossem “mais verdes”, mas simultaneamente de esperança em milhares de escolas no nosso país, “obrigando” a que todos: alunos; professores; funcionários não docentes; autarquias; órgãos de comunicação social; associações de estudantes e ambientalistas; entidades públicas e privadas, se encontrassem, cooperassem, sonhassem num mundo melhor – aquele que fazemos por merecer a cada dia que passa na nossa Escola… todos juntos.

Alexandra Figueiredo
Professora EBI de Boa Água

Para mim, o programa Eco-Escolas é algo sem o qual já não consigo trabalhar, faz parte do dia-a-dia das escolas onde tenho tido o privilégio de estar nos últimos 12 anos. A metodologia deste programa induz-nos naturalmente a trabalhar todas as áreas disciplinares e a envolver toda a comunidade escolar nesse trabalho. Para mim, o grande objectivo deste programa é demonstrar a todos que os nossos pequenos gestos diários podem de facto mudar o destino do nosso planeta contribuindo efectivamente para a redução da nossa pegada ecológica. É fantástico ver como as crianças e jovens tomam consciência do seu papel activo na sociedade. No Eco-Escolas todos têm uma palavra a dizer nas decisões que são tomadas.

Gostaria de realçar a importância da cerimónia da entrega das Bandeiras Verdes. Até hoje, todos os que acompanhei a esta cerimónia vieram de lá muitíssimo mais motivados para continuarem o seu trabalho, não é só pelo reconhecimento que lhes é dado, mas pela partilha de experiências, por quererem fazer mais e melhor.

Vítor Manteigas e Ana Monteiro
Professores ESTeSL

Ser Eco-Escolas é ser integrador e assumir a responsabilidade, ainda que partilhada, por um futuro que se quer inclusivo, saudável e sustentável. Na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), ser Eco-Escolas é ter a capacidade de reconhecer que por cada Bandeira Verde conquistada, ainda muita coisa ficou por fazer. Ser Eco-Escolas é ser inconformado e almejar sempre melhores resultados que se refletem em menos resíduos, menos energia, menos água, mais florestas, mais biodiversidade, mais alimentação saudável…

Conceição Marques
Professora EB Alto dos Moinhos

Há seis anos que coordeno a equipa que dinamiza o programa Eco-Escolas na Escola Básica do Alto dos Moinhos situada na Terrugem, em Sintra. Desde 2010 que o caminho percorrido tem sido muito enriquecedor para todos nós, pois reconhecemos cada vez mais a importância de cuidar e de amar a Natureza, de proteger e de respeitar a nossa única morada enquanto humanos: a Terra.

Se consideramos que a defesa do ambiente se revela uma das grandes prioridades do século XXI, se temos contribuído decisivamente para desenvolver a literacia ecológica da comunidade educativa, motivando-a a intervir e a viver num mundo sustentável, se os nossos alunos – os “Eco-Terruginhas” – e os seus familiares já não consideram o lixo, um lixo, mas sim um recurso, então, podemos testemunhar que já foram dados alguns passos essenciais em direção a uma verdadeira cidadania planetária.

Viva o programa Eco-Escolas!

Aldina Guedes
Educadora do Agrupamento Dr. Ferreira da Silva

Eu só tenho este MUNDO
Para AMAR E CRESCER
Se não cuidar dele,
Onde é que eu vou VIVER?
Para o PLANETA salvar
O meu pai anda devagar
E para o ambiente preservar,
A bicicleta gosta de usar…

António Gouveia
Diretor do Agrupamento D. Maria II

Temos a plena consciência que os desafios, que as questões ambientais nos colocam hoje, requerem alterações profundas na nossa visão e funcionamento, quer da sociedade em geral, quer das Escolas e dos Agrupamentos em particular. Sabemos que, para uma educação com sentido, é necessário caminharmos no sentido de um equilíbrio com a natureza. E, ao longo dos vinte anos do Programa Eco-Escolas, estou convicto que são cada vez mais os que nesse sentido caminham. Sabemos que isso implica mudar determinadas questões estruturais, quer na vertente conceptual, quer prática, de forma a alavancar processos com maiores probabilidades de sucessos. E o Programa Eco-Escolas tem sucessos. A cada ano que passa acrescenta sucessos, aos sucessos alcançados. No cargo de Diretor do Agrupamento de Escolas D. Maria II, Sintra, é com enorme satisfação que assisto ao hastear das bandeiras do Programa Eco-Escolas, sabendo que não estamos sós. Sabendo que pelo país muitos rostos sorriem, e comungam da mesma satisfação, ao assistirem ao hastear destas bandeiras. E, sendo muitos, estou confiante que formaremos um todo. Um todo capaz de promover diariamente uma educação para o desenvolvimento sustentável, num claro contributo para a formação de jovens geradores de mudanças e de comportamentos. Na comemoração dos vinte anos do Programa Eco-Escolas formulo, na pessoa da Dra. Margarida Gomes, Diretora técnico-pedagógica da ABAE, votos dos maiores e dos melhores sucessos.

Marta Franco
Professora EB1/PE do Seixal (Madeira) 

No ano letivo de 2004/2005, contava eu com três anos de serviço docente no 1.º Ciclo, iniciei a minha jornada pelo Programa Eco-Escolas.

As temáticas ambientais sempre me despertaram interesse e curiosidade. Provavelmente, foi o que me levou a sugerir a participação da escola a que pertencia nestas andanças. Desde logo, tive o aval da direcção e dos colegas. Metemos mãos à obra. Um pouco perdidos mas com uma vontade grande de fazer e de aprender.

Novos conceitos integraram-se no nosso quotidiano e as palavras saíram do papel e passaram a ter movimento: Conselho Eco-Escolas, Auditoria Ambiental, Plano de Ação, Trabalho Curricular, Monitorização e Avaliação, Envolvimento da Comunidade; Eco-Código. Com o passar do tempo, tentámos seguir a metodologia dos sete passos, rumo à conquista do primeiro galardão – a Bandeira Verde. E um ano depressa passou! Trabalhámos e fomos recompensados. Quisemos repetir, fazer mais e melhor! E o bichinho Eco-Escolas foi sendo alimentado e crescendo na nossa comunidade escolar e educativa. O envolvimento do pessoal e as parcerias estabelecidas foram fulcrais para o êxito do Programa.

Os anos foram passando e as práticas ambientais melhorando: os Seminários Nacionais, os Encontros Regionais e as Formações muito contribuíram para a implementação de novas ideias e experiências como também para o desenvolvimento de cidadãos ativos e proativos, críticos, responsáveis e felizes!

Doze anos passaram! E, em cada um deles, muitos desafios foram abraçados. Uns com mais sucesso do que outros, é verdade, mas sempre com o sentido de dever cumprido.

Tenho orgulho em fazer parte da família Eco-Escolas! Foram doze anos de aprendizagem contínua e de realização profissional e pessoal.

Um agradecimento a todos os que direta ou indiretamente contribuíram para o sucesso do Programa e, em especial, à Dr.ª Margarida Gomes pelo seu trabalho e dedicação à(s) causa(s).

Arlindo Areias
Professor EB de Moure e Ribeira Neiva 

Ser Eco-Escolas é ser mais. É fazer a diferença.

Mais atento, mais interventivo, mais responsável, mais sustentável…

É fazer a diferença no meio da indiferença, da apatia, da inação, do comodismo…

Ao longo dos quatro anos de Eco-Escola, temos conseguido trazer paulatinamente a temática da sustentabilidade ambiental para o discurso quotidiano. Não é que a escola não se preocupe com a temática, pelo contrário. As ações desenvolvidas pela comunidade escolar acabavam por ficar muitas vezes circunscritas ao espaço físico da escola. A sua disseminação era relativamente pequena e de visibilidade local. A criação de sinergias era fundamental para uma maior envolvência dos diferentes interlocutores.

Foi partindo da constatação do que já fazíamos que decidimos abraçar este programa. Assim, às ações, foi possível acrescentar a participação ativa e cívica dos alunos e da comunidade, na tomada de decisões, tornando-as mais consistentes. Deste modo, o compromisso ambiental é mais assumido, levando cada um a agir em prol de um ambiente melhor.

Tiago Faria
Professor ESTeSL

Ser Eco-Escolas é querer fazer parte da solução, é querer ser alternativa ao fácil. Ser Eco-Escolas é fazer a diferença e acreditar que as escolas desempenham um papel fundamental na educação ambiental para a sustentabilidade. Ser Eco-Escolas para mim começou em agarrar um projeto no seu primeiro ano de implementação, enquanto estudante… e agora voltar como docente a trabalhar para ver hasteada na ESTeSL, a cada ano, a tão desejada Bandeira Verde. 

António Figueiredo
Diretor do Agrupamento Dr. Ferreira da Silva

Somos um eco-agrupamento, em prol do ambiente e da cidadania
Trabalhamos para o futuro, semeamos harmonia
Homem, natureza e sustentabilidade são a nossa utopia
Um dia hão-de ser sol e brisa
Bailando ao som de melodiosa sinfonia

 
Paulo Oliveira
Educador ATL de Belas

Ser Eco-Escola não é ser melhor. Ser Eco-Escola é ser diferente.
É fomentar o gosto pela vida. Do ser humano. Do planeta.
É permitir vivenciar experiências ricas em cidadania, humanismo, com criatividade e assertividade.
Ser Eco-Escola, é mover a Energia de cada um, a favor de todos, sejam eles mais fortes ou mais fracos.
É aprender simplificando. É Crescer com o sentimento de pertença, crer que é possível partilhar um pouco de nós.
Ser Eco-Escola é um privilégio e um desafio, diário e saboroso.

Álvaro Reis
Professor Agrupamento Dr. Ferreira da Silva

Ser Eco-Escola é estar acima do português, da matemática, do inglês…. É ter a oportunidade de se poder formar consciências, de alunos e professores, para hábitos e comportamentos que promovam a melhoria da qualidade de vida na escola e consequentemente no meio social e natural envolvente.

Ser Eco-Escola deve ser uma missão e uma obrigação docente. Um objetivo  e um ideal para qualquer escola ou agrupamento escolar.

Alunos

Paulo Cardoso
Ex-Aluno da Escola Básico de Viso – Viseu

Os 20 anos Eco-Escolas fazem pensar no quão importante tem sido este projeto para as escolas e comunidade. Inscrevi-me neste projeto através de uma professora e completos 4 anos de membro Eco-Escolas, só tenho a dizer que me envolvi em atividades fantásticas e enriquecedoras para o meu pensamento sustentável em relação ao planeta.

À medida que o tempo foi passando e os projetos evoluindo, fui aprendendo imenso e verificando que a minha escola tinha sido acertada, trabalhar em prol da sustentabilidade.

Aprendi muito e criei em mim uma mentalidade ligada à necessidade de cuidar e preservar o ambiente diariamente. Foi até hoje dos projetos mais desafiantes em que participei. Agora é a tua vez.

Filipa Murta
Ex-aluna Colégio Nossa Sra. da Graça 

O meu primeiro contacto com o Eco-Escolas aconteceu em 2012, no Colégio Nossa Senhora da Graça, em Vila Nova de Milfontes. Uma instituição que ainda se consagra como tal, cumprindo os princípios e os requisitos necessários para ainda assim continuar.

Sempre gostei de desenvolver projetos na área do jornalismo e inclusive tomar uma atitude ativa em diversos projetos escolares. A convite de uma docente da instituição, a qual lecionava Ciências Naturais no meu 9.º ano escolar, aceitei o desafio. Fui Eco- Repórter da Energia.

Desenvolvi muitas competências que hoje se refletem a nível pessoal e profissional. Estimulei a investigação através de entrevistas, a comunicação sob formato jornalístico, produção de trabalhos jornalísticos, em vídeo e fotografia, entre outros mais.

Desde essa experiência que me tornei uma Jovem Repórter para o Ambiente. Aceitei mais uma vez por participar, mas na Missão Rock in Rio 2014. Para além de ter sido colocada no terreno e ter de comunicar com as entidades do evento, acompanhava-me um grupo de pessoas que desconhecia. Aprendemos com os conhecimentos de cada um, foi uma verdadeira partilha.  

Entre construções de artigos, foto-reportagens e edição de um vídeo no final, não faltou o convívio do grupo espetacular que até hoje continua eterno no meu percurso de vida.

Uma vez JRA, JRA sempre…

Mariana Ferreira
Aluna do Agrupamento Dr. Ferreira da Silva

Ser Eco-Estudante é poder partilhar ideias ambientais no meio em que vivemos

Inês Altavilla
Aluna EB do Alto dos Moinhos

O Eco-escolas para mim é aprender a ajudar o ambiente. O que gostei mais no Eco-Escolas foi cuidar da horta e fazer um passeio com todos os alunos do Eco-Escolas.


 
Pettra Santos
Aluna Escola Sec. Abel Salazar

Ser Eco-Escolas é aprender e ensinar!

Edgar Neves
Aluno Agrupamento Dr. Ferreira da Silva

Ser Eco-Estudante nesta escola é ser feliz.

Daniel Parreira
Aluno ESTeSL

Para mim fazer parte do Programa Eco-Escolas é importante, uma vez que sendo aluno do curso de licenciatura em Saúde Ambiental, tive a oportunidade de me envolver diretamente nas problemáticas ambientais da escola e sua envolvência e fez-me ter consciência da necessidade de alterar comportamentos, permitindo-me ainda ajudar a alterar esses mesmos comportamentos/atitudes nas pessoas que me rodeiam.

Viviana Pinho
Aluna Agrupamento Dr. Ferreira da Silva

Ser Eco-Escola neste Agrupamento é poder vivenciar experiências ambientais bastantes enriquecedoras para o nosso crescimento como ser humano.

Inês Fernandes
Aluna ESTeSL

Através da minha experiência como conselheira Eco-Escolas tornei-me uma pessoa muito mais ativa e interessada, tanto nos problemas como nas atividades e projetos realizados na ESTESL. Este programa permitiu-me também conhecer e explorar o que pode ser melhorado em todo o ambiente que nos rodeia.

Mariana Alegre
Aluna EB do Alto dos Moinhos

A minha experiência no Eco-Escolas foi incrível! Ajudou-me a ligar mais com a minha escola. Aprendi muito e informei quem não sabia. Adorei as VE. Conheci pessoas novas e aprendi mais sobre a reciclagem. Acho que é uma atividade muito importante para todos nós.

Inês César
Aluna ESTeSL

Apesar de terem sido apenas uns meses quero agradecer por me terem “acolhido” como conselheira Eco-Escolas. Foi bastante enriquecedor e aprendi muito quer a nível ambiental como humano.

Tive oportunidade de colaborar com excelentes pessoas que adoram o que fazem, de ir a sítios e testemunhar coisas que nunca imaginei, de conhecer pessoas extraordinárias e de fazer parte da história do Programa Eco-Escolas, que considero tão especial. Se tivesse oportunidade voltaria a fazê-lo tentando colaborar da melhor maneira possível. Uma vez mais muito obrigado, eco-beijos e eco-abraços.

Vasco Jesus
Aluno EB do Alto dos Moinhos

O que gostei mais foi do convívio nos dias do Eco-Escolas e de aprender mais sobre o ambiente.

Manuel Pancrácio
ATL de Belas

Ser Eco-Escolas é fixe porque fazemos bem ao planeta, limpando-o, reciclando.

Diogo Fonseca
ATL de Belas

Eu acho que se as Eco-Escolas não existissem, o ambiente era mais poluído.
Afonso Freitas
ATL de Belas

Se não houvesse Eco-Escolas, o nosso mundo seria muito diferente…

Municípios e Parceiros

Carlos Bernardes
Presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras

Evocar os 20 anos do Programa Eco-Escolas desenvolvido pela Associação Bandeira Azul da Europa, em Portugal, é algo que o Município de Torres Vedras, não pode ficar indiferente.

Ao longo destas duas décadas todo o ecossistema educativo deu o seu contributo de uma forma evolutiva, para que possamos ter uma sociedade cada vez mais com uma maior e melhor consciência ambiental.

Gostaria nesta oportunidade de salientar o trabalho e o empenho de todos os técnicos municipais, professores, educadores, alunos, famílias, comunidades educativas e demais parceiros.

Graças a este programa foi possível no caso particular de Torres Vedras atingir níveis de excelência nos indicadores de Educação Ambiental referenciados no ECOXXI ou no projeto Green Leaf desenvolvido pela Comissão Europeia.

São 20 anos de uma caminhada sem fim…

Parabéns a toda equipa da ABAE.

Filipa Moita
Comunicação e Sensibilização ERP Portugal

O casamento com a ABAE, nomeadamente com o Programa Eco-Escolas, materializa a estratégia de comunicação e sensibilização da ERP Portugal, na medida em que nos permite chegar de forma concreta e incisiva a um alargado número de escolas de todo o país, naturalmente recetivas a temas de cariz ambiental, como é o caso da reciclagem de resíduos.

A partilha de valores, filosofia e metodologia de trabalho estão na base desta parceria que, desde o primeiro momento, transpirou um formato sólido e consistente e um crescimento acumulado de experiências e conquistas conjuntas.

Sem dúvida que são as pessoas que fazem as empresas/entidades e que, com a sua motivação incansável, levam a bom porto as iniciativas a que se propõem, sobretudo quando se trata de um target heterogéneo e particular, como as escolas, decisivas na formação de cidadãos com comportamentos sustentáveis.

A equipa da ABAE é um exemplo vivo desta constatação!

Luís Rabaça
Técnico Superior da Câmara Municipal de Ílhavo

Falar dos 20 anos do Eco-Escolas…

Lembro-me quando tinha a mesma idade… da irreverência com que me batia pelas convicções que cresceram cá dentro; do bairrismo como as defendia (ainda hoje o faço); da criatividade com que as procurava colocar em prática; da noção clara de compromisso, que recebi pela forma como fui educado, de as passar às minhas futuras gerações…

Mas não serão estes mesmo alguns dos segredos do Eco-Escolas: a irreverência de fazer diferente, ao funcionar como alavanca de uma participação pública muito mais educada, informada e respeitadora; o bairrismo de colocar os nossos mais novos a fazerem das suas escolas as melhores escolas do Mundo; a arte de colocar a criatividade para, na maior parte das vezes, com pouco fazer muito e sobretudo melhor; e acima de tudo o compromisso de entregar esta Casa Comum (a Terra) à geração seguinte?!?

Porventura esquecemos com frequência que todos somos “pequenos planetas”…. E, já defende o Escritor Pedro Chagas Freitas, “quem não sabe cuidar de si e quer cuidar do planeta é como alguém que não sabe nadar e quer ser nadador-salvador”. Isto aprende-se aos 1, aos 10, aos 20 ou aos 100 anos…

Parabéns Eco-Escolas: muitos e muitos anos de vida, com muitas e muitas salvas de palmas!

Comissão Nacional

Adelaide Espiga
Elemento da  Comissão Nacional  durante os primeiros anos do Programa Eco-Escolas. Representante do Instituto de Promoção Ambiental (IPAMB), do Instituto do Ambiente (IA)

Sobreviver vinte anos na área da Educação Ambiental é uma    proeza pouco comum e por isso meritória.

O Programa Eco-Escolas merece assim um louvor especial porque sempre soube procurar os públicos-alvo que compreenderam a importância de uma atuação partilhada por alunos, professores, pais e entidades.

Não podemos, no entanto, deixar de salientar o voluntarismo e a persistência de todos aqueles que no âmbito da ABAE, têm mantido vivo este projeto que nunca atinge velocidade cruzeiro porque trabalhar com escolas é começar do zero ano após ano.

Fico sempre algo emocionada quando encontro numa escola a bandeira verde hasteada.

Para terminar, gostaria uma vez mais, de saudar os mentores deste projeto de educação ambiental que não envelhece porque a sua chama permanece sempre bem viva alimentada pelo entusiasmo e dedicação de todos.

Maria Murteira
Representante na Comissão Nacional  Eco-Escolas da DGEstE-DSRAlentejo

Começo por dar os Parabéns ao Programa Eco-Escolas! E a todos aqueles que fizeram e fazem parte desta Rede nestes 20 anos de existência em Portugal!

É um Programa que ao longo dos anos tem fomentado uma mudança de atitude face à educação ambiental. De uma forma gradual e aliciante tem envolvido comunidades escolares e educativas, levando-as a assumir compromissos, promovendo e valorizando o trabalho realizado nas escolas no âmbito da educação para a sustentabilidade. É um Programa que envolve uma comunidade inteira, desperta para as realidades locais, não obstante de se reger por linhas internacionais/globais.

Decidi escolher 5 palavras e dar-lhes o sentido que, na minha perspetiva, identificam o Programa Eco-Escolas.

REDE porque cada escola envolvida no Programa estabelece uma verdadeira Rede, pertencendo a uma imensa comunidade que partilha experiências e atividades que contribuem para uma ligação consistente entre Eco-Escolas.

CIDADANIA porque a participação e envolvimento de alunos na gestão de uma melhoria ambiental, torna-os cada vez mais conscientes da importância do ambiente, levando-os a ter uma intervenção ativa e de responsabilidade cívica na sua vida quotidiana. 

DECISÃO porque é fundamental decidir sobre as intervenções ambientais mais prementes na sua proximidade e sobre os problemas da sua comunidade educativa.

PRAZER porque é com muito gosto e prazer que todos se envolvem nas atividades, jogos, concursos e desafios, promovendo ao máximo a criatividade de cada um, aliado sempre ao espírito de intervenção ambiental.

PARCERIAS porque sem parcerias não se iria tão longe. Professores, alunos, direções de escolas, pais, EE, família, associações, instituições publicas e privadas, municípios e comunidade, motivadas em torno de um objetivo comum – melhoria de um ambiente melhor no sitio onde vivem, onde são decisores, onde são cidadãos ativos e consciencializados de que o comportamento eco individual de cada um, contribuirá para o beneficio do ambiente coletivo.

Luís Morbey
Responsável pelo lançamento em Portugal do Programa “Eco-Escolas” enquanto Secretário-Geral da ABAE

20 anos de Programa Eco-Escolas em Portugal

O lançamento do Programa Eco-Escolas em 1996, constitui um marco de maturidade da politica de educação ambiental em Portugal, em que uma organização não governamental assume a liderança operacional de um programa de efetiva dimensão nacional, envolvendo um numero muito significativo de escolas por todo país.

Para o sucesso do lançamento deste Programa foram fatores determinantes, a profissionalização da ABAE e as parcerias que estabeleceu com o Governo através dos Ministérios do Ambiente e da Educação, com as autarquias, com as escolas e com os patrocinadores privados que garantiram a sustentabilidade da iniciativa, nas dimensões pedagógica e logística.

O Programa Eco-Escolas vai para além da intenção de promover a educação ambiental, por transmitir uma metodologia de planeamento para a ação, através da elaboração do diagnóstico da situação, do estabelecimento de objetivos, da definição de um plano para os atingir e por fim da sua execução e avaliação, tarefas que se adequam a muitas outras atividades da vida.

A sua simplicidade não impediu a melhoria continua que se verificou ao longo dos 20 anos de existência, renovando-se permanentemente, através da diversificação dos temas tratados, do aperfeiçoamento da comunicação à comunidade, do reforço das parcerias, permitindo dessa forma resistir às dificuldades que o país tem passado.

Associo-me com orgulho à comemoração dos 20 anos de existência do Programa Eco-Escolas em Portugal e felicito a Associação Bandeira Azul da Europa e toda a vasta comunidade de participantes no Programa que proporcionaram a formação de cidadãos com melhor consciência ambiental.

Cristina Girão Vieira
Bióloga, ex-representante do IPAMB e do ICNB, na Comissão Eco-Escolas e, presentemente, técnica superior no ICNF, I.P.

O único caminho para avançarmos, se queremos melhorar a qualidade do ambiente,
é envolvendo toda a gente.” Richard Rogers

Alegria é o que vejo na cara da maioria dos(as) alunos(as) do Eco-escolas e, como se sabe, uma árvore conhece-se pelos seus frutos! Será pelos concursos? Pelos prémios? Pelos encontros? Pela bandeira que orgulhosamente as escolas hasteiam? Oque levará as e os professores a se envolverem, sem serem recompensados monetariamente ou promovidos? E por que razão investem as autarquias nas Eco-escolas? Vejamos…

Em Portugal, o programa Ecoescolas é um dos bons exemplos de como as questões ambientais, mesmo sendo globais, podem e devem ser tratadas localmente e de como as organizações não-governamentais, em conjunto com entidades oficiais (locais e nacionais) e empresas, podem fazer a mudança.

Tendo acompanhado o programa durante cerca de 10 anos, conheci professores(as) e alunos(as) e constatei o seu entusiasmo por este programa, que fomenta a cidadania ambiental nas escolas de uma forma actuante e não apenas “no papel”. Com efeito, o maior trunfo, e quiçá a maior debilidade, é o envolvimento de toda a comunidade na gestão da escola graças ao Conselho Eco-escolas. Só isso seria suficiente para este ser um projecto importante num país com défice participativo.

Ao melhorar o desempenho ambiental da escola (que o mesmo é dizer do de todas e todos os que nela vivem parte dos seus dias), dá mostra deque o ambiente e o impacto que sobre ele temos, começa no local onde vivemos.

O apoio do Ministério da Educação tem sido essencial ao disponibilizar e assegurar o salário das professoras que, ao longo dos anos, têm coordenado o programa. Uma palavra para a Dra. Margarida Gomes, docente cuja dedicação, energia e criatividade são notáveis.

Fundamental tem sido também o trabalho da Agência Portuguesa de Ambiente e, especialmente, o empenho da Associação Bandeira Azul da Europa angariando patrocinadores, congregando entidades apoiantes, dando visibilidade e disseminando os resultados deste programa, fomentando ainda a existência de uma “comunidade” Eco-escolas (nacional e internacional), bem como a criação de ferramentas, de que é exemplo a plataforma de recursos, sem esquecer os seminários de formação e outros espaços de encontro das e dos docentes envolvidos…

Num país com falta de auto-estima é bom saber que Portugal tem sido palco de eventos internacionais do Eco-escolas e que personalidades estrangeiras reconhecem o programa português como um dos mais dinâmicos.

Porque sem falar em biodiversidade e floresta, tema ao qual o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. dá apoio, não é possível tratar o ambiente escolar de forma holística, seria essencial que este tema passasse a obrigatório, até porque, internacionalmente, há 10 temas e não apenas 3.

As recentes apostas na avaliação do programa e num contacto mais direto com as escolas são algo a incrementar, pois sem avaliação não há melhoria.

As escolas podiam funcionar sem o Eco-escolas? Poder, podiam, mas não era a mesma coisa, até porque os bons programas deixam sempre um ECO uma marca no nosso coração e espalham alegria pelos rostos!

Manuel Gomes
Doutor em Ensino da Geografia; investigador no Centro de Estudos Geográficos do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, Universidade de Lisboa.Integrou a Comissão Nacional Eco-Escolas entre 1997 e 2007; integra a Comissão Nacional ECOXXI.

O Programa Eco-Escolas coordenado, em Portugal, pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) é sem dúvida um dos projetos de maior sucesso e de maior projeção nacional e é, também, um dos projetos que me tem dado maior prazer em participar.

Comecei por me aproximar do programa Eco-Escolas integrando a sua Comissão Nacional em 1997, ou seja, no final do seu primeiro ano de implementação, em representação do Ministério da Educação (Instituto de Inovação Educacional), momento a partir do qual nunca mais deixei de o acompanhar. Para além de integrar a Comissão Nacional Eco-Escolas entre 1997 e 2007, participei de forma efetiva na maioria dos Seminários Nacionais Eco-Escolas, quer com comunicações científicas, quer como moderador de painéis de comunicações, tendo mesmo escrito artigos sobre o programa. Participei, igualmente, nas comemorações dos 10 anos do Programa, em Madrid.

O meu conhecimento do Programa Eco-Escolas levou a que no momento em que tive de escolher o campo da minha investigação de doutoramento[1] no domínio da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS) não hesitasse em escolher este programa como cenário de aplicação do questionário subjacente à pesquisa. Esta escolha justificou-se por este programa ser reconhecido publicamente pela qualidade do trabalho desenvolvido com as escolas, muitas delas envolvidas no programa desde a sua implementação, constituindo casos exemplares nos domínios da Educação Ambiental e da EDS. É de salientar que o Programa Eco-Escolas assumiu a implementação da EDS desde o início da Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (Década) que decorreu entre 2005 e 2014, como uma das suas finalidades a par dos objetivos relativos à implementação da Agenda 21. Na impossibilidade de trabalhar, na investigação, todas as escolas do programa foram, então, selecionados os Agrupamentos de Escolas de Algoz e de São Roque e Nogueira do Cravo e o Colégio Valsassina, cuja participação foi deveras profícua para o êxito da investigação.

No contexto da investigação acima referida e consequentemente da amostra selecionada, registou-se que a maior parte dos professores conhecia o Programa Eco-Escolas, e que os mesmos consideraram que as suas escolas poderiam contribuir para a implementação da Década e, consequentemente, para a EDS através do seu envolvimento conjuntamente com toda a comunidade no Programa Eco-Escolas.

No momento em que o Programa Eco-Escolas comemora os seus 20 anos de implementação em Portugal importa destacar o empenho da ABAE e, evidentemente, de todos os seus colaboradores na implementação do programa. Manter um programa em desenvolvimento durante duas décadas exige perseverança, exige uma entrega pessoal de cada um dos envolvidos tendo, muitas vezes, de lutar contra dificuldades financeiras e de falta de recursos humanos. Mas, exige também capacidade de inovação e de motivação e a ABAE tem conseguido manter estes dois pilares equilibrados e ativos. Entre outros aspetos, a inovação tem-se centrado na diversidade de temas e de metodologias de trabalho nas escolas e com as escolas e a motivação tem sido sustentada pelo envolvimento dos professores em formação especializada e em diversos eventos.

O Programa Eco-Escolas está de parabéns por muitas razões destacando-se, aqui, a capacidade que o mesmo tem tido em ampliar e diversificar as parcerias ao envolver inúmeras instituições governamentais e não-governamentais. Desta forma, a EA e a EDS têm sido objeto de reflexão política nos domínios ambientais, económicos e sociais.

Se pensarmos que, em última análise, no domínio educativo aquilo que se pretende é uma educação de qualidade para o século XXI que prepare as gerações presentes para um futuro sustentável, numa filosofia de responsabilidade intergeracional, não devemos descurar a disponibilidade e empenho dos estudantes para as temáticas da EA e da EDS, que o Programa Eco-Escolas tem gerido com sabedoria neste últimos 20 anos.

[1] Educação para o Desenvolvimento Sustentável no contexto da Década: Discursos e práticas no Ensino Básico. Tese de doutoramento (2012).

Francisco Teixeira
Diretor do Departamento de Comunicação e Cidadania Ambiental da Agência Portuguesa do Ambiente, representante da APA na Comissão nacional Eco-Escolas

Acompanhei, em 1996, os primeiros esforços da ABAE para a implementação em Portugal do Programa Eco-Escolas, já na altura com o empenhado apoio do então Instituto de Promoção Ambiental, de que a Agência Portuguesa do Ambiente é hoje herdeira.

No ano seguinte, o nosso país era já o terceiro na rede europeia (de 16 países) de Eco-Escolas, envolvendo 124 escolas e 58 concelhos! Hoje, numa comunidade de 55 países que ultrapassa o continente, Portugal tem mais de 1400 escolas, dos diferentes níveis de ensino incluindo as universidades, e 220 concelhos envolvidos.

Para a dimensão do sucesso atingido nos últimos anos (implantação nacional, reconhecimento da metodologia, avaliação dos projetos e capacidade de inovação) reuniam-se, já na altura, algumas das suas presentes dimensões fundamentais de progresso: quadro filosófico-ambiental definido, conjugação alargada de atores públicos e privados, proximidade à realidade local, inequívoco trabalho de escolas e municípios e autêntica participação dos alunos nos diferentes momentos dos diversos projetos do Eco-Escolas.

O Seminário Nacional e o Dia das Bandeiras Verdes deste programa, entre outras ações, ganharam já um espaço ímpar na dinâmica anual das escolas e das regiões, tanto pela sua relevante dimensão técnico-pedagógica, como pelo amplo envolvimento das comunidades.

Este e outros programas de educação ambiental em Portugal têm podido e sabido evoluir também pela intervenção dedicada de docentes, que em regime de mobilidade – ao abrigo de cooperação entre as tutelas do Ambiente e da Educação, têm trazido o olhar crítico e a solidariedade contidos no carater identitário do movimento associativo, onde estes projetos se desenvolvem.

Enquanto elemento da Comissão Nacional, ela própria um dedicado laboratório de ideias, venho mantendo gratificante experiência de aprendizagem, quer pelo contacto direto com muitos dos projetos e suas realidades locais – trabalho voluntário e comprometido, quer pela articulação de ação entre agentes numa agenda nacional de educação ambiental.

O apoio continuado a este valioso Programa, por parte da APA, tem fundamento no seu estatuto de entidade nacional interlocutora das ONGA – Organizações Não-Governamentais de Ambiente e na sua prioridade pública de promover em Portugal a educação, formação e sensibilização para o Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; é justo, pois, um afetuoso cumprimento à Associação Bandeira Azul da Europa, que o dinamiza no continente e ilhas.

Conceição Santos
Representante da DGESTE Centro na Comissão Nacional Eco-Escolas

Promover a construção de um mundo melhor dando às crianças a oportunidade de participar no processo de transformação do seu lugar – a escola, num espaço de aprendizagem feliz, de trabalho, desenvolvimento, prosperidade, criatividade, compromisso, sustentabilidade e participação cívica que estenda a sua harmonia, ousadia, vontade, serenidade, esperança, determinação, coragem, alegria, a sua capacidade de agir e resolver, às famílias, à comunidade, ao mundo e ao planeta, é a leitura do fundamento que fazemos do Programa Eco-Escolas em Portugal.

Ao assumir a educação ambiental para a sustentabilidade como missão, o programa Eco-Escolas contribui para que todos e cada um possa(m) exercer os seus direitos e deveres cívicos, criar, construir e viver melhor com menos, valorizar o essencial, economizar, apreciar e administrar bem os recursos disponíveis, para que o ambiente, generoso, seja sustentável.

Com o Programa Eco-Escolas, a ABAE tem vindo, ao longo dos últimos 20 anos, a dinamizar e a envolver as escolas, os alunos, os professores, as famílias, as comunidades em torno deste desígnio universal que é o da sustentabilidade do planeta, oferecendo uma metodologia de trabalho mobilizadora do essencial, bem como promovendo a excelência e o reconhecimento do trabalho meritório realizado e em curso, ligando, assim, os caminhos de sucesso percorridos no quadro dos objetivos de desenvolvimento do milénio da Organização das Nações Unidades, com os que importa seguir na agenda 2030, para que a sua essência e as suas metas possam ser concretizadas e a utopia de quem as traçou e assumiu tornada realidade.

O nosso trabalho no processo de acompanhamento das escolas da região Centro de Portugal que desenvolvem o Programa Eco-Escolas, realizado ao longo da última década, tem permitido observar o que alunos, professores, autarquias, famílias, comunidade(s), têm de melhor quando se unem em torno de propósitos comuns na área da educação ambiental para o desenvolvimento sustentável e transformam a vida e os locais de hoje em contextos de aprendizagem, pensamento e ação, de autonomia, realização e bem estar, criativos, inovadores e prósperos, desenhados e esculpidos para um melhor presente e futuro das gerações atuais e vindouras.

Encarregados de Educação

Catarina Pardal
Encarregada de Educação aluna Eco-Escola

Testemunho como encarregada de educação 

Quando a minha filha chegou a casa motivada e empenhada no programa Eco-Escolas, fiquei agradavelmente surpreendida.

Desafiou a família a tomar consciência da importância do ambiente não só na escola, mas também na nossa vida pessoal, familiar e comunitária.

A experiência está a ser fantástica! Alterámos hábitos de consumo e de reciclagem. Temos agora mais consciência dos nossos atos e somos uma família que quer preservar o ambiente.

A nossa família agradece ao programa Eco-Escolas.