Geração Verdão – Trabalhos 2021 – Cartaz

Instituto D. João V (Pombal)

Nome(s) e Idade(s) do(s) Aluno(s):
Margarida- 13 anos

Memória Descritiva:
Memória Descritiva do cartaz
Etapas de como elaborei o cartaz e todas as pesquisas realizadas:
1.º Pensei no ciclo do papel, pois era algo que eu já me era conhecido. Um dos objetivos com este trabalho é alargar o meu conhecimento.
2.º Expliquei a minha ideia à professora, e como achou pertinente, trabalhei-a ainda melhor para mais tarde reunir com a professora, que me ajudou a melhorar o trabalho.
Projeto:
3.º Pesquisei imagens relacionadas com o assunto. Por curiosidade, fiz uma pesquisa sobre o funcionamento de todas as etapas referidas no cartaz. (Depois enviarei o documento com a respetiva informação)
O que deve colocar O que não deve colocar
• Embalagens de papel
• Embalagens de cartão
• Revistas
• Jornais
• Papel de escrita e impressão • Sacos de plástico
• Papel vegetal
• Fraldas
• Papel sujo
• Papel plastificado
No ecoponto azul:
Para além deste documento, arranjei também material para acompanhar:
• Desde aparas de madeira até à formação da pasta seca
• Esquemas de todo este ciclo e que servirão para resumir este trabalho:
Webgrafia:
http://www.thenavigatorcompany.com/Pasta-e-Papel/Papel/O-Processo-Produtivo-do-Papel
https://www.resinorte.pt/pages/paginas/171
https://ondereciclar.pt/conteudo/embalagens
Informações de todas as etapas
Investigação florestal
 Produção de eucaliptos
É uma árvore de grande porte, podendo atingir 40 a 50 metros ou até mais em árvores adultas.
O tronco é alto e reto se a árvore estiver inserida num povoamento florestal.
A casca é lisa, cinzenta ou castanha. As folhas são persistentes e têm forma e aspeto diferentes conforme a fase de crescimento: juvenil ou adulta.
• As folhas juvenis são opostas, glaucas (de cor verde-azulada), ovais a arredondadas e, ocasionalmente, sem pecíolo.
• As folhas adultas são alternadas, lanceoladas a falciformes (com forma semelhante a uma foice), estreitas, tendo um pecíolo comprido e cor verde brilhante.
 Tratamento e transporte dos eucaliptos
 Floresta plantada
Toda madeira, proveniente de uma floresta plantada e gerida com responsabilidade por parte do Grupo, é limpa e cortada no terreno, de comprimento pré-fixado, sendo depois transportada para a fábrica de pasta.
Recolha de madeira na Floresta
 Biomassa
Energia elétrica produzida nas centrais termoelétricas a biomassa no Grupo: produz exclusivamente energia elétrica e essa energia produzida nestas centrais distingue-se pelo fim que lhe é dado, uma vez que é exclusivamente injetada na rede nacional elétrica.
 Preparação da madeira
Aqui, os toros são descascados e transformados em pequenos pedaços com dimensões controladas, que se designam por aparas, estilhas ou cavacos.
Produção de pasta
 Cozimento da madeira no digestor
Separar as fibras de celulose da lenhina, através da dissolução da lenhina pela ação de produtos químicos (Sulfato de Sódio), temperatura e pressão, de forma a obter a pasta crua e de cor castanha.
A lenhina é um composto orgânico com poder calorífico elevado, sendo reaproveitada para a produção de vapor e energia através da sua queima na caldeira de recuperação.
 Branqueamento da pasta
As pastas cruas e de cor castanha são posteriormente branqueadas, com agentes oxidantes, para a produção de papéis de impressão e escritas.
O processo de branqueamento da pasta tem como objetivo eliminar a lenhina residual e os componentes que acompanham as fibras de celulose, em etapas sucessivas, obtendo-se, após cada etapa, pastas cada vez mais branqueadas.
 Tiragem
Mediante o seu destino final, a venda para mercado ou a utilização noutras fábricas do Grupo, a pasta é submetida a um processo de secagem para poder ser transportada, obtendo-se folhas de pasta de celulose.
 Pasta líquida em suspensão aquosa (integração em papel)
Se a pasta é utilizada na mesma unidade industrial onde foi produzida, como acontece nas fábricas integradas que produzem simultaneamente pasta e papel, a pasta branqueada em suspensão aquosa é enviada diretamente por bombagem, através de tubagens fechadas (pipelines), para a zona de produção de papel.
Produção de papel
 Tratamento da pasta branqueada
A pasta branqueada, em formato aquoso, é alvo de uma refinação que tem como objetivo aumentar a ligação interfibras.
De seguida, são adicionadas cargas minerais e outros aditivos à pasta em suspensão aquosa, com o objetivo de melhorar as propriedades de resistência e óticas do papel.
Nesta fase, a pasta encontra-se preparada para a produção de papel, para o início da máquina de papel, designada caixa de chegada.
 Parte húmida (transformação da pasta húmida em folha contínua)
Na parte húmida, a pasta convenientemente tratada e diluída, é elevada para a chamada “caixa de chegada” que distribui - não só a uma velocidade constante e apropriada, mas também de uma forma regular - sobre uma “teia” sem fim.
Uma vez a suspensão fibrosa na teia, inicia a sua transformação numa folha contínua, por eliminação da água, pela ação combinada de gravidade com a sucção e com o vácuo.
No final desta zona, a folha apresenta 80 a 85% de humidade.
 Pré-secaria (extração de água através de compressão)
Na Pré-Secaria, que constitui a segunda zona da máquina de Papel, continua a extração de água, por meio de uma compressão muitas vezes aliada a uma ação do vácuo.
Após a Pré-Secaria, cessou a possibilidade de, por meios mecânicos, extrair mais água à folha, que contém, nesta fase, cerca de 58 a 60% de humidade.
 Symsizer:
O papel depois de passar na pré-secaria, é submetido a um processo intermédio, que consiste em passar nos rolos revestidos a borracha, onde se aplica uma solução de amido na superfície do papel para melhorar a interação da superfície do mesmo com as tintas de impressão. Depois desta aplicação o papel fica húmido e tem que ser seco de novo na sessão da máquina a que chamamos pós-secaria.
 Pós-secaria (evaporação da humidade pela ação do calor)
Nesta zona recorre-se à evaporação da humidade pela ação do calor, pelo contacto da folha de papel com cilindros secadores, completando-se assim a última fase da extração de água.
 Rolo Jumbo (o papel é recolhido no “enrolador” onde forma bobinas de grandes dimensões. Um Jumbo demora cerca de 60 minutos a ser feito e contem 80 toneladas de papel)
As bobinas Jumbo são posteriormente processadas em bobinas mais pequenas, cuja dimensão permite o seu envio para clientes ou para o armazém robotizado, sendo posteriormente utilizadas na transformação para vários formatos.
As bobinas de papel assim obtidas seguem para uma máquina de embalagem - a “Empacotadora” - de modo a serem convenientemente protegidas contra variações de humidade e a permitirem a sua movimentação e transporte.
Estas bobinas podem ser transformadas em folhas de diferentes formatos ou expedidas para clientes que as transformarão, por exemplo, em papel de carta, recibos...
Transformação de papel
 Transformação de papel
Na transformação o papel é cortado em folhas de grande formato (papel para utilização offset) destinadas à indústria gráfica, ou em folhas de formato reduzido (A4 e A3), para utilização em ambiente doméstico e de escritório.
 Enresmagem (formação de conjuntos embalados de 500 folhas: as “resmas”)
 Embalamento (formação e embalagem de balotes de resmas paletizadas)
 Expedição (os produtos podem ser expedidos por via rodoviária marítima e férrea)
O que acontece às embalagens de papel e cartão depois de as colocar no ecoponto azul:
1- Recolha e transporte
• Os resíduos de embalagens de papel e cartão são recolhidos dos ecopontos
2- Separação manual e mecânica
• As embalagens de metal são triadas manual e mecanicamente para remover resíduos que podem condicionar a reciclagem dos resíduos de papel e cartão
3- Maceração
• Os resíduos de papel e cartão são misturados com água e sujeitos a forte turbulência por ação de um rotor, obrigando a separação das fibras. Neste processo alguns resíduos são retirados através de filtragens da pasta aquosa
4- Crivagem e depuração
• Recorrendo a crivos são eliminados os contaminantes não fibrosos que ainda possam existir na pasta aquosa obtida.
5- Secagem
• A pasta de fibras obtida é depositada sobre uma passadeira em movimento onde é submetida a secagem promovida por rolos pesados e aquecidos, possibilitando a formação de folhas gigantes de papel ou cartão.
6- Produção de novos produtos
• As folhas gigantes enroladas são cortadas em rolos mais pequenos que depois são encaminhadas para serem utilizados na produção de novos produtos e embalagens de papel e cartão.
7- Utilização
• As embalagens que incorporam material reciclado são colocadas no mercado, sendo novamente adquiridas e utilizadas pelos consumidores. No fim da sua utilização, estas embalagens devem ser colocadas no ecoponto azul para poderem ser novamente recolhidas e recicladas
Trabalho realizado por:
Margarida Cordeiro
N.º18 8.ºA
Escola – Instituto D. João V

Cartaz:

Ciclo de vida de uma revista