Inserido no Projeto Eco-Escolas, os alunos do 11ºB, Bruno Coelho e Susana Barros, da Escola de Arga e Lima acompanhados pelos professores Elisabete Soares, Filipe Rocha e Marlene Martins fizemos uma visita ao Monumento Natural Local do Alcantilado de Montedor. A diversidade geomorfológica e a interpretação de alguns dos processos geodinâmicos inerentes à sua génese, permitiram relacionar a teoria com a realidade geológica.
O Alcantilado de Montedor constitui uma massa granítica do Paleozoico, formada a partir de magmas resultantes da colisão dos supercontinentes Laurentia e Gondwana, em consequência do fecho do oceano primitivo Rheic. A massa granítica interrompe uma ampla plataforma marinha e terá tido origem num extravasamento para oeste de uma lâmina de magma do Plutonito de Bouça de Frade. Para além dos granitos, observaram-se quartzitos, xistos e meta-conglomerados, rochas associadas a processos de metamorfismo ocorridos nesta área. Estes, entre outros assuntos, são aspetos abordados na nossa vídeo-reportagem. 

Na nossa região temos essencialmente rochas magmáticas. Podemos encontrar muitos exemplos interessantes que demonstram a beleza e utilidade destas formações rochosas.
Desde o caos de blocos, as pias, as ruínas acasteladas até às formações mais humanizadas como as mamoas e os santuários, estes maciços acompanham-nos desde os primórdios da formação do nosso planeta e do aparecimento do Homo sapiens, até um futuro incerto, onde, esperemos, não se tornem testemunhas da nossa extinção como espécie.
Com este nosso trabalho, mostramos a beleza de algumas paisagens magmáticas da nossa região e também a sua utilidade, quando são utilizadas para a construção de pontes, casas e santuários. 

O trabalho incidiu numa parte num caos de blocos graníticos existentes no monte Moirinte. Foi feito um levantamento dos blocos, fotografia e vídeo. Também foi visitado o museu da pedra de Alpendorada e fotografado o Memorial de Alpendorada e algumas utilização do granítico, como calçada, construção civil etc. Também foi visitada uma exploração de granito para da ênfase à forma como é extraído o granito. e todo processo inerente.

A vídeorreportagem foi realizada no âmbito de uma saída de campo ao Geoparque de Arouca, proporcionada a todos os alunos de 7º ano da EB 2,3 da Maia. A proposta de trabalho foi apresentada previamente pela professora de Ciências Naturais, Cristina Vasconcelos. Durante a atividade as guias do Geoparque explicaram cada um dos Geossítios. Achamos muito interessante o fenómeno de formação das Pedras Parideiras e por isso o termos escolhido para tema do nosso trabalho. Consultámos sites sobre o fenómeno e sobre o parque para consolidar os conhecimentos e ajudar na elaboração do trabalho. Elaborámos os textos, treinámos a sua leitura, gravámos e fizemos a montagem do filme. Realizámos este filme com um certo humor conseguimos para captar mais atenção. Para finalizar apresentámos a vídeorreportagem aos nossos colegas de turma e foi um sucesso.

No início do ano letivo, o Grupo Disciplinar de Ciências Naturais considerou importante, conforme definem as metas curriculares da disciplina, a realização de uma visita de estudo às Grutas da Moeda e ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios, conhecido também por Pedreira do Galinha. Neste sentido, a atividade ficou definida no Plano Anual de atividades do Agrupamento. Mais tarde, já no 2º período, no congresso das Eco-escolas, as professoras dinamizadoras deste projeto consideraram importante participar na atividade “Descoberta da nossa Geodiversidade” com a visita de estudo já prevista no Plano Anual de Atividades. O trabalho apresentado, elaborado exclusivamente pelos alunos, mostra como é importante que eles participem ativamente na construção do seu próprio conhecimento.

O geossítio do Granito de Lavadores é um afloramento granítico que forma uma estreita faixa que se estende por cerca de 25 km ao longo da costa, a partir da praia de Lavadores, situada a sul da foz do rio Douro.
Os granitos, com cerca de 300 M.a, são rochas de cor clara, formados por uma matriz de cristais de quartzo, biotite e moscovite e onde sobressaem grandes cristais de feldspato potássico. Nestas rochas identificam-se encraves de cor escura provenientes de um magma básico. Podemos, ainda, observar vários aspetos relativos à erosão desta rocha como a disjunção esferoidal e as marmitas litorais.
Na Praia das “Pedras Amarelas”, observam-se gnaisses, rochas mais antigas que o granito intruiu, com o seu bandeamento característico e que resultaram de metamorfismo regional.
Este geossítio, que é um local de vasto interesse científico, didático e turistico pode ser visitado por todos.

Esta atividade, teve como objetivo principal, conhecer o património geológico local. Fez-se a visita a pé até às Furnas de Cavalum no dia 6 de outubro de 2016, como os alunos de 3º/4º anos da EB1/PE dos Maroços e a turma do 4º ano da escola de Sant’Ana. No interior da furna maior, os alunos conheceram a formação das furnas, a fauna e flora existente pelo geólogo Rafael Fonseca, para além desta atividade ainda ouviram a Lenda associada a esta estrutura “Lenda das Furnas de Cavalum”. Durante o percurso ainda pararam para observar as rochas prismáticas existentes no local. Esta atividade foi divulgada à comunicação Social através da RTP- Madeira.

No âmbito da unidade curricular Estágio I, do terceiro ano do Curso de Licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), foi desenvolvido o projeto “Descobre a tua Geodiversidade”.
Atualmente, sabe-se que o Vale Inferior do Tejo (VIT) alberga as falhas ativas onde se produziram alguns dos principais sismos que afetaram a região de Lisboa, nomeadamente os de 1531 e 1909, com magnitudes variando entre 6,0 a 7,0 na escala de Richter. Neste sentido, realizou-se uma videorreportagem onde se retratou a falha tectónica existente no Bairro da Mata (Vila Franca de Xira) considerada como a mais provável fonte de sismos destrutivos que afetaram a região de Lisboa.

Os alunos do 11º ano da Escola Secundária Almeida Garrett, no âmbito da disciplina de Biologia e Geologia, visitaram durante o 3º período o Complexo Metamórfico da Foz do Douro. Para prepararem a atividade fizeram pesquisa na internet com a orientação dos professores da disciplina. Posteriormente foram acompanhados pelos professores e responderam a um guião sobre os vários Geossítios escolhidos de valor Científico e Educativo. Processos magmático, o granito, o filão e a brecha ígnea; Meteorização e erosão do granito; Processos metamórficos, o gnaisse leucocrata ocelado; Geomorfologia costeira, plataforma de abrasão e marmitas, Processos tectónicos, as dobras e o anfibolito, percorrendo assim 1 bilião de anos da história da Terra. Posteriormente, após a correção do guião elaboraram o vídeo com base nas fotos recolhidas..