Descobre a Tua Geordiversidade | Categoria Fotorreportagens

 

A geoconservação consiste na proteção do património geológico promovendo, simultaneamente, o uso racional desta componente não viva do património natural. Este desafio apresentado às Eco-Escolas propunha a realização de trabalhos de reportagem para um maior conhecimento e divulgação da geodiversidade e geossítios existentes na região em que se localiza a escola, permitindo que os eco-estudantes conhecessem alguns dos geossitios mais próximos da escola através da realização de um conjunto de investigações locais em torno da diversidade geológica, os seus interesses, a sua divulgação e o apontar de eventuais medidas de geoconservação.

Apresentamos aqui os trabalhos de fotorreportagem que foram submetidos no âmbito deste projeto:

Fotografias

Centro Educativo Alice Nabeiro

A Geologia da Cal em Campo Maior

MEMÓRIA DESCRITIVA

A geologia da cal em Campo Maior é uma investigação geológica, antropológica e histórica sobre as antigas caleiras da Referta no Concelho de Campo Maior. Procurámos a origem das paredes caiadas de branco na nossa terra e fomos à procura da origem geológica da cal.

Colégio Casa-Mãe

Triângulo do Granito (ou a história de desamor do quartzo)

MEMÓRIA DESCRITIVA

Com os três minerais característicos do Granito, elemento principal das paisagens graníticas, construímos a história de uma relação entre dois dos minerais, a Moscovite e o Feldspato, com a interferência do terceiro, o Quartzo, no qual os que ficam juntos são os dois primeiros.
Usámos como base as amostras de mão presentes na Escola, sendo-nos proporcionada a presença de feldspato e moscovite, dois minerais característicos do granito e presentes em paisagens magmáticas graníticas, unidos numa só peça, de onde surgiu a ideia de personificar estes e construir uma história à sua volta, arranjando desta forma um auxiliar de memória divertido.
Para o efeito, necessitámos de uma máquina fotográfica e das amostras de mão, tendo realizado trabalho de pesquisa e identificação, que permitiram identificar as características de cada mineral e, a partir destas, atribuir pormenores de carácter aos minerais, aproveitando ainda o facto de um dos minerais ter nome com palavra do género feminino e duas terem género masculino.
Foi um trabalho motivador, que permitiu uma abordagem mais dinâmica e autónoma dos conteúdos e permitiu a sua compreensão mais fácil e possivelmente duradoura. Este tipo de concursos, ao qual se destina este trabalho, são portanto importantes para facilitar a aprendizagem de conteúdos por vezes menos entusiasmantes, pela sua natureza mais estática.

Colégio Cidade Roda

Vale dos Poios – Um local a visitar

MEMÓRIA DESCRITIVA

A parte teórica do trabalho, escolha do local, organização de informações, legenda das fotografias e textos foi realizada em grande parte nas aulas de Ciências Naturais, na sala de TIC.
Alguns elementos do grupo dirigiram-se ao Vale dos Poios, na presença de familiares, fora do tempo de aulas, para tirar as fotografias. Após analise das mesmas selecionaram seis fotografias e elaboraram-se as legendas, nas quais se tentou falar das características naturais (geológicas e biológicas) da região e da sua utilização para lazer e turismo.
Coordenadas do Vale dos Poios: latitude é 39.9808356 e longitude é -8.5546733.

Colégio Valsassina

Praia de Almograve: o presente é a chave do passado…

MEMÓRIA DESCRITIVA

As fotografias apresentadas na fotorreportagem “Praia de Almograve: o presente é a chave do passado…” foram tiradas no dia 10 de maio de 2017 durante uma saída de campo à Praia de Almograve.
O principal objetivo desta visita foi observar a geodiversidade, em particular, diversas formações geológicas (dobras, falhas, afloramentos,…). A interpretação das estruturas geológicas presentes na Praia da Foz dos Ouriços, em Almograve, permite compreender, não só a sua génese mas, também a formação do supercontinente Pangeia e de qual a relação de Portugal com este passado geológico muito antigo. Foi possível também estudar e explorar a transição entre os processos sedimentares e o metamorfismo regional.
Tal como afirmou, o Geólogo e Professor Rui Dias, Almograve é especial pela geodiversidade e importância das estruturas e afloramentos. É um museu ao ar livre!
A fotorreportagem conta a história de como as rochas de Almograve se formaram e o que lhes aconteceu posteriormente.
Nota:
O local está referenciado em: http://geossitios.progeo.pt/geositecontent.php?menuID=&geositeID=987

Escola Básica Deu-La-Deu Martins

Paisagens Geológicas 

MEMÓRIA DESCRITIVA

  • Desconhecimento do significado de Paisagens Geológicas. Pouca atenção em relação à Geologia da região e à necessidade de preservar as Paisagens Geológicas.
  • Conhecer as Paisagens Geológicas da região em que vivemos e do país. Sensibilizar para a importância da preservação de todas as Paisagens Geológicas.
  • Elaboração de trabalhos sobre os diferentes tipos de Paisagens Geológicas da região e de Portugal, pelos alunos do 7ºA e 7ºB, na disciplina de Ciências Naturais.
  • Apresentação dos trabalhos no átrio da Escola Deu-la-deu Martins.

Escola Básica e Secundária Amélia Rey Colaço

Correr para Ciência – Rio Jamor

MEMÓRIA DESCRITIVA

O trabalho constou de uma Visita de Estudo à área limítrofe da Escola e que abrangeu o Rio Jamor, orientada pelos professores das disciplinas de Ciências Naturais e de Físico-Química.
Esta visita foi feita a pé com a paragem em quatro estações, a saber: depósito de calcário a 100m da escola, manto lávico em todo o declive até ao rio Jamor, margens do rio Jamor e praia da Cruz-Quebrada.
Os alunos captaram as imagens e registaram os dados recolhidos, que permitiram identificar as rochas e suas características, numa ficha de trabalho.

Escola Básica e Secundária do Cadaval

Dinossauros que viveram na nossa terra… um património a preservar.

MEMÓRIA DESCRITIVA

Esta fotorreportagem surgiu a partir do desafio lançado, pelas professoras coordenadoras do Eco-Escolas, às turmas que realizaram, no âmbito da disciplina de ciências naturais, uma saída de campo / visita de estudo ao Laboratório de Paleontologia da Sociedade de História Natural, em Torres Vedras, com o objetivo de conhecerem o património paleontológico e a geodiversidade da sua região.
Um grupo de alunos aceitou o desafio e utilizou o material recolhido durante a visita, na realização deste trabalho.

Escola Cidade de Castelo Branco

As cobras pintadas de Penha Garcia

MEMÓRIA DESCRITIVA

Numa visita de estudo realizada pelo 7º ano, à Rota dos Fósseis de Penha Garcia, ao longo de um percurso desde os Penhascos até ao rio Ponsul, os alunos puderam observar, com a orientação de responsáveis do Geopark Naturtejo, vestígios muito bem conservados da Era Primária (ou Paleozóica), datados de há quase 500 milhões de anos. Foi como se fizessem uma viagem no tempo.
Esses vestígios marcados nas rochas, são as chamadas cobras pintadas. O povo que há muito as observava, mas não sabia a sua origem e deu-lhes aquela designação. Só no século XX se descobriu o verdadeiro valor de tais marcas. Trata-se, afinal, de cruzianas, ou seja, marcas das rotas de alimentação das trilobites, primitivos seres vivos invertebrados que habitavam os oceanos que, naqueles tempos remotos, cobriam toda aquela região. Como praticamente não havia vida na terra, as trilobites acabavam por ser autênticos reis dos mares.

Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra

À Descoberta das Buracas do Casmilo

MEMÓRIA DESCRITIVA

O Vale das Buracas do Casmilo, fica localizado em Condeixa no maciço da Serra de Sicó. É um lugar encantador… antes de lá chegar atravessamos o campo de lapiás, que parece uma plantação de rochas. Chegando ao Vale encontramos grandes escarpas, que derivam de uma fantástica formação geológica, resultante do que resta de várias salas de uma gruta existente no interior do monte, resultante do abatimento da parte central de uma conduta, que deixou a descoberto as suas partes laterais extremas. Este vale magnifico apresenta a maior concentração de buracas do país, predominando o calcário.
As buracas podem ter formas elípticas ou circulares com dimensões variáveis. As mais pequenas apresentam cerca de 2 a 3 metros largura e 1 a 2 metros profundidade. As grandes conseguem captar e envolver qualquer Ser Humano, pois podem chegar a ter mais de 10 metros de diâmetro e 5 a 7 metros de profundidade.

Escola EB 2,3 da Maia

Geodiversidade em Arouca

MEMÓRIA DESCRITIVA

A fotorreportagem foi realizada no âmbito de uma saída de campo ao Geoparque de Arouca, proporcionada a todos os alunos de 7º ano da EB 2.3 da Maia. A proposta de trabalho foi apresentada previamente pela professora de Ciências Naturais, Cristina Vasconcelos. Durante a atividade as guias do Geoparque explicaram cada um dos Geossítios e fomos tirando fotografias. Consultámos sites sobre o parque e sobre geoconservação para consolidar os conhecimentos e ajudar na elaboração do trabalho. Selecionámos as fotografias dos locais que mais gostámos e elaborámos as legendas. Para finalizar apresentámos a fotorreportagem aos nossos colegas de turma.

Escola EB 2, 3 de Alpendorada

A Geodiversidade de Alpendorada

MEMÓRIA DESCRITIVA

O trabalho incidiu numa parte num caos de blocos graníticos existentes no monte Moirinte. Foi feito um levantamento dos blocos, fotografia e vídeo. Também foi visitado o museu da pedra de Alpendorada e fotografado o Memorial de Alpendorada e algumas utilização do granítico, como calçada, construção civil etc.Também foi visitada uma exploração de granito para da ênfase à forma como é extraído o granito. e todo processo inerente.

Escola EB 2, 3 de Madalena

Arouca Geopark, um percurso de descobertas

MEMÓRIA DESCRITIVA

No Arouca Geopark encontram-se 41 locais de interesse geológico, com elevado valor didático, científico e turístico. Esta fotorreportagem viaja por 4 desses geossítios.
Há cerca de 300 milhões de anos, as massas continentais chocaram formando um supercontinente. As forças compressivas que então atuaram provocaram o enrugamento das camadas, que se sobrelevaram formando a serra da Freita, sendo evidência deste processo o Campo de Dobras da Castanheira. Nos locais onde atuam este tipo de forças, verifica-se a fusão dos materiais formando, em profundidade, um magma ácido, que ao ascender, no interior da litosfera, solidifica lentamente originando os granitos que constituem as “pedras parideiras”. No contato litológico da Mizarela observamos a relação entre os granitos e as rochas encaixantes de natureza metamórfica.
A Frecha da Mizarela é uma queda das águas do rio Caima, sendo a maior de Portugal.
A visita a esta serra permite conhecer algumas etapas da História da Terra.

Escola EB 2,3/S Daniel de Matos

Geodiversidade em Vila Nova de Poiares

MEMÓRIA DESCRITIVA

Realização de 3 saídas de campo para elaborar o levantamento da geodiversidade, em termos de constituição litológica e estrutural, passando pela modelação/alteração pelos agentes de meteorização e erosão. As atividades foram devidamente integradas nos conteúdos da disciplina de biologia e geologia e o trabalho foi realizado pelos alunos da turma do 10.º A do Agrupamento de escolas de Vila Nova de Poiares.

Escola EB1/PE de Porto Santo

Fonte da Areia – “Esculturas de Eólo”

MEMÓRIA DESCRITIVA

Através da participação no Concurso GEA -Terra Mãe, organizado pela Secretaria Regional do Ambiente da Madeira e subordinado ao tema “Geodiversidade da Região Autónoma da Madeira: conhecer e valorizar o património geológico local”, decidimos também aceitar o desafio – “Descobre a Tua Geodiversidade”. Numa encosta para além do Sítio da Camacha, Porto Santo, encontra-se “A Fonte da Areia”. Aqui, o vento moldou, de uma forma ímpar, as encostas arenosas, formando autênticas esculturas de areia – Os Eolianitos da Fonte da Areia. Outrora, um local de referência turística e de passagem obrigatória, hoje em dia, a sua passagem está interdita e “dói a alma” ver a sinalética, as cancelas fechadas e o desgaste das arribas devido à erosão. O principal objetivo deste nosso trabalho, é chamar a atenção para o atual abandono e degradação do local. Os alunos fizeram o vídeo (nas aulas TIC), escolheram o texto e selecionaram as fotografias.

Escola Secundária Manuel de Arriaga

Workshop de Fotografia Subaquática

MEMÓRIA DESCRITIVA

Chegou ao fim o workshop de fotografia subaquática, que decorreu na nossa escola e na Escola Básica e Secundária da Madalena, sob a responsabilidade dos docentes Hugo Parente (ES Manuel de Arriaga) e Rui Fontes (EBS da Madalena). As atividades decorreram no Faial nos dias 15 e 16 e na Ilha do Pico a 18 e 19 deste mês. Foram quatro dias de experimentação fotográfica, dirigida pelos fotógrafos Filomena Sá Pinto, Miguel Louzeiro e Mário Pereira. Os nossos alunos puderam aprender os fundamentos da fotografia e experimentar essas aprendizagens em meio aquático. A satisfação e envolvimento demonstrado pelos participantes, perspetiva a pertinência de continuarmos a promover novas práticas que desenvolvam competências consonantes com a nossa condição de açorianos e com as oportunidades que resultam dessa mesma condição. Durante a estadia no Faial, os fotógrafos que nos visitaram tiveram também a oportunidade de fotografar alguns locais e respetiva vida marinha da nossa orla costeira. Fica a promessa de brevemente apresentarmos o seu trabalho.
Este workshop de fotografia subaquática, só foi possível devido à colaboração de várias empresas locais. O nosso agradecimento às empresas Noberto Diver, Dive Azores, Central Sub, que ofereceram as saídas para o mar dos fotógrafos e cederam equipamento de mergulho para os alunos. Na Ilha do Pico o vestuário de mergulho foi cedido pela CW Azores (Pico). O Clube Naval disponibilizou uma embarcação para transportar todo o equipamento necessário entre as duas ilhas do canal. Imprescindível foi também o apoio da Câmara Municipal da Horta e da Câmara Municipal da Madalena, a quem endereçamos o nosso agradecimento.
Especial agradecimento aos três fotógrafos: Filomena Sá Pinto, Miguel Louzeiro e Mário Pereira, pela disponibilidade demonstrada e pela elevada qualidade pedagógica que demonstraram.
Encerram assim os XXIV Encontros Filosóficos, ficando já em perspetiva a edição do próximo ano, onde se comemorarão os seus 25 anos de existência.

Estabelecimento Prisional do Funchal

As Maravilhas da nossa Ilha Madeira

MEMÓRIA DESCRITIVA

Estas fotografias realizadas no âmbito deste projeto, realizado à 15 de Novembro no presente ano letivo, numa visita de estudo ao Conselho da Calheta e Ponta do Sol, onde as imagens adquiridas apresentam uma variedade de ambientes geológicos, fenómenos naturais e processos ativos que dão origem a paisagens, rochas, minerais, fósseis, falhas, dobras, afloramentos, sequências sedimentares, orlas de metamorfismo, entre outros elementos que compõe a beleza da nossa terra, assim como as próprias entidades que são originadas, e que são o suporte para a formação da nossa Ilha em perspectivas tão Belas e Naturais.

Externato Cooperativo da Benedita

Geodiversidade nas Salinas de Rio Maior

MEMÓRIA DESCRITIVA

Dirigimo-nos às Salinas da Fonte da Bica, mais conhecidas por Salinas de Rio Maior no dia 21 de abril, tirámos fotografias, utilizando os nossos telemóveis, às placas informativas, aos instrumentos utilizados na produção do sal e ao local onde se retira água, um poço com cerca de 9 metros de profundidade.
No dia 26 de maio, decorreu uma reunião para continuar a estruturar a fotorreportagem: selecionámos as fotografias, escolhemos o título, legendámos as fotografias. Todo o trabalho envolveu pesquisa bibliográfica.

Externato Nossa Sra. da Conceição

Geosítios do Porto Santo

MEMÓRIA DESCRITIVA

Após uma pesquisa realizada nas aulas TIC e de Educação Ambiental, bem como de algumas saídas de campo, com a Engenheira do Ambiente, Drª Rubina Brita, foi sugerido aos alunos que tirassem fotos de alguns geosítios do Porto Santo. Dessas fotos foram escolhidas as melhores para realizar esta fotorreportagem dos geosítios do Porto Santo, que permitiram dar a conhecer a nossa geodiversidade. Esta atividade permitiu conhecer e valorizar o património geológico; conhecer os geosítios do Porto Santo; conhecer algumas caraterísticas e história da geodiversidade da localidade; Sensibilizar para a preservação destes geosítios.

Escola Secundária Quinta do Marquês

O Ciclo das Rochas: do Penedo de Lexim até às Praias de Guincho-Oitavos

MEMÓRIA DESCRITIVA

a) Preparação – definição de Situações/problemas;
b) Estudo preliminar numa perspetiva curricular e programática das mais valias para cada área disciplinar (construção de uma teia programática);
c) Saída de campo. Observação “in locus”, reportagem, recolha geral de informação;
d) Análise e discussão.
e) Apresentação, conclusões e pontes de ligação interdisciplinares que podem servir de impulso a um projeto de inovação pedagógica em todos os níveis de ensino.
f) Construção do guião de estudo.
O desenvolvimento de competências cooperativas é um objetivo básico para o ensino/aprendizagem, pois considera o aluno como ser social num contexto atual das comunidades mundiais. Na aprendizagem cooperativa realizam-se tarefas em que os alunos trabalham, em conjunto, numa tarefa comum, coordenando os seus esforços e diferenças. Este tipo de aprendizagens aumenta o valor atribuído pelo aluno aos objetivos, à realização escolar, à tolerância e à aceitação da diversidade social.
O trabalho de projeto pressupõe um trabalho de produção, de dúvida, pesquisa, criação e incentiva novas descobertas, compreensão e reconstrução de conhecimento. Esta metodologia não se baseia apenas na transmissão, mas na criação de situações de aprendizagem que incidem nas relações estabelecidas no processo.