Ana Pêgo formou-se em Biologia Marinha e Pescas pela Universidade do Algarve, onde esteve vários anos como assistente de investigação em projectos na área das Pescas. Mais tarde regressou a Cascais onde veio a ficar quase 10 anos como técnica de laboratório no Laboratório Marítimo da Guia.

Desde 2012, tem-se dedicado à educação ambiental, na forma de ateliers, palestras, formação a professores e exposições. A constatação e crescente preocupação com o “lixo marinho” levou a que aprofundasse conhecimentos e criasse projetos educativos sobre este tema, com o objetivo de sensibilizar crianças e adultos para o estado dos nossos oceanos e o impacto do lixo marinho na vida de todos os seres que os habitam.

Os seus frequentes passeios pelas praias, à procura de vestígios de fauna marinha para os seus ateliers, levaram a que descobrisse uma nova espécie e os passeios converteram-se em limpeza de praia e “caças ao tesouro”. Em 2014, em co-autoria com o fotografo Luis Quinta, criou a instalação Balaena plasticus. Um esqueleto de baleia, com cerca de 10 metros de comprimento, construído com objectos de plástico branco encontrado na praia.

E em Dezembro de 2015 criou a página Plasticus maritimus para partilhar os achados que dão à costa nas nossas praias.