Escalão: Escalão 3 - Secundário, Profissional e Superior

Ação realizada:
Informar a comunidade sobre espécies invasoras

Breve descrição da ação:
Os alunos do 1º ano do Bacharelado (11º do secundário) têm investigado sobre espécies invasoras em Espanha e Portugal e fizeram apresentações sobre a importância de prevenir a sua propagação aos seus colegas do 7º e 8º anos do secundário do centro.

Intervenientes:
As professoras de Biologia e Cultura Científica e os alumnos da materia de Cultura Científica de ano 11 do secundário

Data de realização:
Começamos en março e a exposição final foi no dia 13 de maio

Local de realização:
Cabo da Roca e Instituto español Giner de los Ríos (Lisboa)

Importância da implementação da ação para a biodiversidade local:
Num primeiro momento, os alunos descobriram uma situação pouco conhecida e à qual não é dada importância suficiente. Eles foram capazes de entender os efeitos da introdução dessas espécies e seu impacto sobre a região do Cabo Roca e em outras regiões de nossos dois países, não apenas na biodiversidade, mas também economicamente.
A divulgação dessa situação para seus pares e, portanto, para suas famílias, afeta a compreensão da necessidade de utilização de espécies nativas em jardins, varandas, ... pois todos podemos contribuir para que sejam plantadas as nossas espécies nativas em vez destas espécies invasoras que, em muitos casos, pela sua beleza e fácil adaptação usamos indiscriminadamente, e a partir daí podem escapar ao nosso controle afetando ecossistemas próximos.

Descrição das várias etapas de desenvolvimento da ação/ metodologia utilizada:
Os alunos realizaram um projeto de investigação para descobrir as espécies mais invasoras nos ecossistemas de nossos dois países, visitamos o Parque Natural de Sintra-Cascais, especificamente Cabo de Roca, onde puderam observar a invasão da espécie unha-de-gato que inicialmente foi plantada para proteger as dunas e que se espalhou descontroladamente por todas as falésias, eliminando quase por completo as espécies autóctones. No parque, eles reconheceram as espécies usando a aplicação inaturalist e assim diferenciaram as plantas nativas das não locais.
No aula, trabalharam em grupos de 4 para fazer uma apresentação sobre a importância de reconhecer e diferenciar as espécies benéficas para os ecossistemas e as que não o são, para que os seus pares compreendam a importância da biodiversidade e a necessidade de proteger a nossa natureza através do conhecimento .
Finalmente, na última sexta-feira, cada grupo apresentou o tema a uma turma do 7º e 8º ano do ensino médio, para que conheçam essa realidade e possam compartilhá-la com suas famílias.

Descrição dos principais resultados obtidos e impactes da ação:
Com este projeto pretendemos sensibilizar a comunidade educativa para que cada um de nós compreenda a importância da biodiversidade, conheça mais sobre as plantas invasoras que afetam os nossos ecossistemas e transmita a necessidade de utilizar espécies autóctones nas suas próprias hortas, parques, ... para evitar a propagação de espécies que competem com nossa flora e prejudicam nossos ecossistemas.

Fontes de pesquisa consultadas para planeamento, desenvolvimento e implementação do projeto:
Trabalhamos com diferentes fontes encontradas na Internet: páginas de universidades na Espanha e Portugal, associações ambientais, ... e para o reconhecimento de espécies nativas e invasoras, usamos o aplicativo inaturalista que contata diferentes organizações e pessoas interessadas na conservação da biodiversidade dos diferentes ecossistemas.

Articulação do trabalho com os conteúdos curriculares:
Este trabalho está enquadrado nos conteúdos curriculares da disciplina de Cultura Científica do 1º ano do Bacharelado, grupo de alunos que realizaram o projeto, e também na disciplina de Ciências Naturais do 1º ano do ESO, alunos a quem apresentou os referidos trabalhos. Além de realizar um projeto baseado na aprendizagem por competências.

Breve mensagem de sensibilização (tipo slogan) do projeto:
Sejamos os primeiros a dar um passo para proteger nosso meio ambiente