Biodiversidade: Preservar e Regenerar | Trabalhos

Escola Secundária Jaime Moniz (Funchal)

Escalão: Escalão 3 - Secundário, Profissional e Superior

Ação realizada:
Recuperação e Regeneração de um pequeno terreno da escola coberto com invasoras, resíduos sólidos e descuidado.

Breve descrição da ação:
Tendo como objetivos a importância de aumentar a biodiversidade, melhorar o solo, torná-lo mais fértil, regenerar com o cultivo de plantas para usar como material biológico, no Laboratório de biologia da escola. E ainda, a sua regeneração e preservação irá ajudar na mitigação das alterações climáticas. Conscientes destes objetivos, começamos pela limpeza do terreno, em 21/01/2022, com cerca de 36 m2, cujo principal obstáculo foi o de dominar as duas principais plantas invasoras no terreno, a corriola-de-balões (Cardiospermum grandiflorum) família Sapindaceae, e o plumbago (Plumbago auriculata) família Plumbaginaceae, este último o mais difícil de dominar, devido às várias raízes, muito resistentes neste solo, que estão constantemente e refilar/germinar. De destacar que esta planta não ~e considerada invasora, mas neste terreno é pois invade o Jardim das Plantas Aromáticas e medicinais que existe ao lado. Ao longo deste tempo, temos vindo constantemente a arrancar e a corte raízes desta planta e da corriola de balões arrancar pequenas plantas que já germinam e ainda o terreno não começou a produzir o que se pretende. Além disto, retiramos resíduos, como garrafas, latas e uma seringa que foi encaminha para resíduos especiais, infelizmente não temos foto da seringa e dos resíduos, pois estávamos com as mãos sujas e infelizmente ninguém tinha telemóvel por perto.

Intervenientes:
Ana Carolina, Nº 1
Ana Raquel Luís, nº 2
Gonçalo Rodrigues, nº7
João Vieira, Nº10
J. Alexandre Oliveira, nº12
Pedro Gouveia, Nº14
Lara Catarina Cabral, nº 15
Léana Lopes, nº 16
Professores da componente técnica (António Freitas, Maria campanário e
Nivalda Pereira)

Data de realização:
Iniciamos o trabalho em vinte e um de janeiro de dois mil e vinte e dois (21/01/22), e temos trabalhado uma vez por semana ao longo do 2º P, exceto nas interrupções letivas. Também no 3ºP, continuaremos a fazer a sua manutenção.

Local de realização:
Escola Secundaria Jaime Moniz

Importância da implementação da ação para a biodiversidade local:
Tendo como objetivos a importância de aumentar a biodiversidade, melhorar o solo, torná-lo mais fértil, regenerar com o cultivo de plantas para usar como material biológico, no Laboratório de biologia da escola. E ainda, a sua regeneração e preservação irá ajudar na mitigação das alterações climáticas. Conscientes destes objetivos, começamos pela limpeza do terreno, em 21/01/2022, com cerca de 36 m2, cujo principal obstáculo foi o de dominar as duas principais plantas invasoras no terreno, a corriola-de-balões (Cardiospermum grandiflorum) família Sapindaceae, e o plumbago (Plumbago auriculata) família Plumbaginaceae, este último o mais difícil de dominar, devido às várias raízes, muito resistentes neste solo, que estão constantemente e refilar/germinar. De destacar que esta planta não ~e considerada invasora, mas neste terreno é pois invade o Jardim das Plantas Aromáticas e medicinais que existe ao lado. Ao longo deste tempo, temos vindo constantemente a arrancar e a corte raízes desta planta e da corriola de balões arrancar pequenas plantas que já germinam e ainda o terreno não começou a produzir o que se pretende. Além disto, retiramos resíduos, como garrafas, latas e uma seringa que foi encaminha para resíduos especiais, infelizmente não temos foto da seringa e dos resíduos, pois estávamos com as mãos sujas e infelizmente ninguém tinha telemóvel por perto. A anexo a planta do terreno recuperado e a ser preservado encontra-se no registo fotográfico.

Descrição das várias etapas de desenvolvimento da ação/ metodologia utilizada:
Inicialmente foi-nos proposto, no âmbito da UFCD – 9661 Educação e Animação Ambiental, várias atividades de Plano de Ação, o nosso grupo escolheu realizar a ação: “Recuperação do terreno com invasoras”, junto ao Jardim das Plantas Aromáticas e Medicinais da escola. Iniciamos o trabalho 21/01/22, retirando as plantas invasoras já identificadas, não conseguimos tudo neste dia devido ao excesso de raízes. A partir deste dia, fomos semanalmente, nas aulas da terça-feira (exceto quando estava chuva), trabalhando neste projeto, retiramos os resíduos que fomos encontrando. Depois do terreno limpo, procedeu-se a cobertura de algumas depressões no terreno adicionando mais terra trazida dos compostores existentes na escola. Nesta fase procedemos também ao corte da relva, num desnível, que separa este terreno dos terrenos das hortas da escola. Mantivemos as espécies de plantas consideradas não invasoras, neste espaço. Este trabalho prolongou-se até à primeira semana de março. Desde a segunda semana de março até ao fim do 2º período andamos a recolher espécies de sardinheira/malvas, camélias, suculentas e plantamos algumas, primeiro em vasos mais pequenos e outras diretamente por estacaria, colocando simplesmente folhas de suculentas no solo. Destacamos que ao longo deste tempo, tivemos de arrancar refilhos e plântulas das duas invasoras, e ainda não se conseguiu erradicá-las completamente.

Registo fotográfico das principais etapas do projeto:

Descrição dos principais resultados obtidos e impactes da ação:
Inicialmente o nosso objetivo número um foi obtido, erradicamos aquelas invasoras e plantamos as espécies destinada ao apoio das aulas do laboratório de Biologia. Segundo, evitamos a proliferação destas duas plantas invasoras nos jardins adjacentes, embora não completamente dominadas. Verificamos o nascimento de outras ervas daninhas, mas como não existem plantas “más”, acreditamos que são mensageiras, sobre algo em desequilíbrio na composição do solo e nós apenas não conseguimos interpretar o seu aparecimento, estas nós conseguimos domar. A nível paisagístico, o local ficou com melhor aspeto e apelativo a quem olhar e ver. O aproveitamento da matéria orgânica foi feito através dos compostores existentes nas proximidades. Muitas visitas de aves, insetos e nos dias mais sombrios e húmidos, encontramos muitas minhocas, algumas delas serviram para abastecer o minhocário dos colegas que estavam a trabalhar nesse projeto

Fontes de pesquisa consultadas para planeamento, desenvolvimento e implementação do projeto:
Bibliografia utilizada: Tivemos informação através de palestras e visitas de estudo sobre plantas nativas, aromáticas e medicinais e ainda as exóticas, com pessoal, Técnico Superior, do Museu de História Natural do Funchal (MHNF), do nosso Instituto de Florestas e Conservação da Natureza (IFCN), respetivamente. Com auxílio da plataforma Biodiversity4all, Flora-on, a aplicação inaturalist, formos pesquisar alguns dos nomes científicos das plantas e ainda algumas brochuras e internet. A exigência do cumprimento das regras bibliográficas, sob penalização do não cumprimento.

Articulação do trabalho com os conteúdos curriculares:
De destacar o trabalho interdisciplinar das disciplinas da componente técnica deste Curso Técnico de Gestão de Ambiente, tipo 6. Na disciplina de Gestão de Resíduos Sólidos, Água e Ambiente: as UFCD - Agricultura sustentável (Aprender a trabalhar o solo e a controlar as pragas sem usar pesticidas); - Gestão de resíduos e destino final (reaprenderam a fazer a recolha seletiva, identificar os diferentes tipos de resíduos recicláveis e não recicláveis) - Monitorização da qualidade da água (compreenderam a importância de poupar a água, a melhor gestão desta por parte dos solos cobertos com vegetação e estilha); - Monitorização da qualidade da água (reconhecer os diferentes tipos de águas e que podem ser reciclada não só pela natureza) ; - Atmosfera e qualidade do ar (relacionar os espaços verdes e a melhoria da qualidade do ar).
Na Disciplina de Conservação da Natureza: as UFCD – Ecologia Geral (o que são ecossistemas, como proteger e conservar); – Recursos florísticos; – Recursos Florestais (reconhecem a floresta indígena e outras florestas); - Recursos faunísticos (dar importância à microbiota do solo, e biodiversidade em geral) e – Recursos hídricos e qualidade da água (um solo bem cuidado contribui para a qualidade da água).
E por fim na Disciplina de Qualidade Ambiental: as UFCD – Solos (composição, constituição e a sua formação); - Energia e alterações climáticas (Ecossistemas bem preservados e regenerados ajudam a regular o clima); - Estratégias de conservação da natureza (reconhecer diferentes formas com que cada um pode contribuir para a conservação da natureza); - Educação e Animação Ambiental (ações sobre diversas atividades no sentido da conservação e melhor proteção da natureza); - Instrumentos de gestão ambiental (reconhecer que há leis sobre a proteção ambiental e ainda que o cidadão pode ser participativo e ativo, no que concerne a uma boa gestão florestal, como por exemplo, reduzir o consumo e se consumir ser mais exigente com a origem da matéria-prima, reconhecer os símbolos da Gestão florestal.

Breve mensagem de sensibilização (tipo slogan) do projeto:
Preservar e Regenerar solos é uma prática ecológica, melhora a qualidade da Teia da Vida. Através de uma ação individual, que somada o resultado é superior à soma das partes
“Ecossistemas com Teias fortes, são + resistentes e + persistentes”
“Ecossistemas com Teias fortes, são + resistentes e sustentáveis”

Link do vídeo:

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