A Biodiversidade da Minha Escola | Trabalhos – Desafio Alunos

Escola EB 2,3 Marco de Canaveses (Marco de Canaveses)

Escalão: Escalão 2 - Escolas do 2º e 3º Ciclo

Ano de Escolaridade:
6º ano

N.º de Participantes:
12

Fotografias das espécies encontradas:

Digitalização das ilustrações das espécies encontradas:

Não foram realizadas ilustrações. Resumo sobre o trabalho desenvolvido durante o 1º período.

Ficha das espécies fotografadas/ilustradas:

Registo Fotográfico do desenvolvimento do trabalho:

Memória descritiva:
O trabalho foi desenvolvido com doze alunos, em vinte minutos semanais no Clube das Ciências Naturais, durante o ano letivo de 2021/2022. Por força da situação pandémica, o desfasamento dos horários das turmas não permitiu que se conseguisse atribuir mais tempo a esta atividade extracurricular.
Foram responsáveis pelo desenvolvimento deste projeto doze alunos da turma E do sexto ano, a professora de Ciências Naturais da turma e dinamizadora do Clube, Fernanda Monteiro. O projeto recebeu ainda a participação dos alunos da turma G do quinto ano, no âmbito de um projeto DAC, nomeadamente na realização do projeto “Muros com Vida”. No final, devido à necessidade de rega e para evitar o desperdício de água, os alunos da turma E do sexto ano, com a ajuda do professor da disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação, Domingos Gomes, começaram a desenvolver um trabalho de programação para colocar um sistema de rega no jardim das polinizadoras e no “SPA de Insetos”.
Este trabalho permitiu sobretudo a interação dos alunos com a Natureza, a compreensão de que o ser humano é só mais uma espécie que a Ela pertence e que Dela depende e compreender melhor o conceito de "saúde", que de acordo com a definição da OMS é um completo bem-estar físico, psíquico e social. A biodiversidade local ganhou um conjunto de fãs que estão neste momento mais atentos e sensíveis, respeitam e compreendem-na melhor. (“Professora, hoje já não temos a nossa planta para observar. Alguém a destruiu!”; “Professora, ontem vi um cogumelo e hoje quando vinha preparada para o fotografar já não estava lá!”; “Professora, temos de pensar o que fazer para que os outros meninos não destruam as plantas!”). Foi também relevante o contributo do projeto para o desenvolvimento da atenção / concentração dos alunos e para a compreensão de que tudo e todos têm o seu tempo, que a aprendizagem não é instantânea, vai-se fazendo com avanços e recuos, que todos têm capacidades que precisam de ser trabalhadas, estimuladas e desenvolvidas. O projeto permitiu ainda sensibilizar para a importância da preservação do ambiente natural, promovendo atitudes de respeito para com a Natureza; desenvolver atitudes de persistência, rigor, gosto pela pesquisa, autonomia, cooperação e respeito pelos outros; estimular a cooperação, o trabalho de grupo, a prática da autodisciplina, o prazer de aprender e de comunicar, elevando a autoestima dos alunos; promover a articulação dos conteúdos das disciplinas de Ciências Naturais e Tecnologias de Informação e Comunicação.
Foi desenvolvido um trabalho, ora dentro ora fora da sala de aula, em função da instabilidade vivida. Entre outras ações, os alunos começaram por fotografar plantas que observaram, no outono, numa das aulas, ao ar livre. Na sala de aula, investigaram o nome comum e científico, algumas características e o estado de conservação de cada uma delas. Houve a necessidade de criar uma sala de aula no Classroom, para se poder comunicar, partilhar e guardar os documentos que iam sendo produzidos Clube das Ciências (https://classroom.google.com/u/0/c/NDI2MTMxNjkwMDMz). Foi criado um padlet No exterior da minha Escola... (https://padlet.com/fernandamonteiro2/5gzb3zxxx523eh3x ) para se poder partilhar com a comunidade escolar, nomeadamente no blogue do Clube das Ciências da Escola Clube das Ciências (google.com).
Nas suas pesquisas utilizaram Google, Jardim Botânico UTAD, Flora-On Portugal Continental | Flora de Portugal interactiva, Museu Virtual Biodiversidade (uevora.pt); aprenderam a usar BioDiversity4All e Observações · iNaturalist para partilhar as suas observações; participaram na votação para eleger a “Planta do Ano 2022”; consultaram o site Fichas de espécies invasoras em Portugal | Plantas Invasoras em Portugal para verificar se as plantas que observaram eram consideradas invasoras; consultaram a “Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental” para verificarem o estado de conservação de cada uma delas; estudaram como se processa a reprodução das plantas com semente e divulgaram o seu estudo na própria turma, facultando aos colegas a observação de flores naturais e realizando experiências, articulando assim com os conteúdos da disciplina de Ciências Naturais; observaram novamente plantas, na primavera, e realizaram as respetivas fichas técnicas, no modelo fornecido pelo projeto Eco Escolas; estudaram a importância dos insetos na polinização e criaram berçários para o desenvolvimento de moscas; projetaram e criaram o “Spa de Insetos Carmen Miranda” (nome criado pelos alunos), um espaço na escola com plantas polinizadoras onde instalaram hotéis para insetos e um berçário; em articulação com outra turma, plantaram, regaram e colocaram “guarda-sóis” no jardim das aromáticas para deleite de insetos; nas aulas de Tecnologias da Informação e Comunicação estão a desenvolver um programa para colocar um sistema de rega automático gota-a-gota, que será posto em prática depois de concluído o ano letivo.