A Biodiversidade da Minha Escola | Trabalhos – Desafio Alunos

Escola Profissional Gustave Eiffel (Entroncamento)

Escalão: Escalão 3 - Secundário, Profissional e Superior

Ano de Escolaridade:
12º Ano/3º Ano Ensino Profissional

N.º de Participantes:
6

Fotografias das espécies encontradas:

Digitalização das ilustrações das espécies encontradas:

Ficha das espécies fotografadas/ilustradas:

Registo Fotográfico do desenvolvimento do trabalho:

Memória descritiva:
O Trabalho foi desenvolvido no âmbito da conservação florestal, numa tentativa de fixar algumas espécies predadoras da lagarta do pinheiro, controlando assim esta praga, uma vez que somos muito afetados no nosso campus escolar.
A Construção das caixas ninho e dos comedouros foi realizada nas aulas de matemática, aplicando alguns conteúdos da disciplina, nomeadamente Geometria.
Inicialmente estava previsto a colocação de um sensor de movimentos que sinalizasse a ocupação das caixas ninho. Todavia, esta tarefa não foi possível de concretizar, devido a dificuldades técnicas.
Os alunos apresentaram sempre uma prestação satisfatória, desenvolvendo as tarefas de forma voluntária.
Não nos foi possível fotografar as espécies, pois não são fáceis de captar dentro do horário escolar, devido ao ruído que se sente nos campus escolar.
Investigação sobre o tema:
Consiste em construir caixas ninho de madeira que a serem colocadas no tecido arbóreo envolvente aos
edifícios escolares possa contribuir para a presença de maior número destas aves. A árvore predominante
no Campus escolar é o pinheiro-bravo( Pinus pinaster) mas também o pinheiro-manso (Pinus pinea ),
existindo alguns exemplares de porte considerável mas ultimamente uma praga tem surgido com grande
Uma casa para o Chapim
intensidade, o que se pode dever principalmente às alterações climáticas. Trata-se da Lagarta do Pinheiro
(Thaumetophoea pityocampa), conhecido como Lagarta Processionária.
É um inseto desfolhador dos pinheiros e cedros em Portugal e o nome atribuído provém da sua descida
dos pinheiros, em fila, em busca de um local para se enterrar e passar às fases seguintes de
desenvolvimento, sendo que é, nesta fase, que apresentam risco para a saúde pública, devido à presença
dos pelos urticantes que se espalham pelo ar. Anualmente esta situação exige uma ação de erradicação,
implementada por empresas especializadas, que baseada em químicos lançados sobre as árvores tem um
impacto ecológico desfavorável. As aves como os Chapins são predadores naturais destas lagartas
constituindo assim uma forma sustentável e ecológica de combate a esta praga.