A Biodiversidade da Minha Escola | Trabalhos – Desafio Alunos

Escola EB1/JI Boavista - Sernande (Felgueiras)

Escalão: Escalão 1 - Jardins de Infância e Escolas do 1º Ciclo

Ano de Escolaridade:
2.º e 3.º Ano

N.º de Participantes:
17

Fotografias das espécies encontradas:

Digitalização das ilustrações das espécies encontradas:

Ficha das espécies fotografadas/ilustradas:

Registo Fotográfico do desenvolvimento do trabalho:

Memória descritiva:
Memória Descritiva da Atividade “A Biodiversidade da Minha Escola”
“A Biodiversidade na Minha Escola“ foi um dos temas selecionado no início do ano letivo, dada a imensa variedade de espécies no que a plantas diz respeito e consequentemente de animais existentes no nosso recreio atendendo à sua pequena dimensão. O facto deste tema ter sido trabalhado ao longo do ano letivo, permitiu que os alunos fossem encontrando diferentes formas de vida específicas da época do ano em que nos encontrávamos. Por outro lado foi possível integrar as atividades realizadas nos conteúdos curriculares das diversas disciplinas, sendo os alunos os principais atores e construtores de todo o processo de ensino/aprendizagem e eu, como professora, assumindo o papel de impulsionadora/motivadora do mesmo, despertando neles a curiosidade de forma a desenvolverem a capacidade de observação e sensibilidade para todas as manifestações de vida existentes no recreio da escola; disponibilizando os recursos materiais e tecnológicos necessários, documentos de consulta bem como pesquisa e tratamento de informação online.
Neste sentido para além de terem identificados algumas das plantas, nomeadamente árvores e arbustos, o maior interesse de todos esteve sempre virado para os animais que iam encontrando no recreio, correndo de imediato para me pedirem o telemóvel para os fotografar, identificar com recurso à aplicação iNaturalist, e colocarem no ficheiro das espécies para mais tarde elaborarem as respetivas fichas. De assinalar que este processo foi cíclico, acontecendo vezes sem conta, revelando o quanto estavam motivados para a atividade.
Uma das atividades que mais gostaram de fazer, foi a identificação das aves através da gravação dos sons com recurso à aplicação BirdNET, ainda mais porque a partir de inícios de março logo de manhã, ao chegar à escola esperava-nos sempre um concerto diversificado de sons das aves que iam chegando e se acolhiam nas copas das nossas árvores. Esta diversidade de aves permitiu-nos também a partir desta altura a construção de comedouros naturais, feitos com pinhas. Inicialmente colocamos apenas três, mas quando regressamos da interrupção de aulas da Páscoa tivemos de os repor e ainda fizemos mais cinco ficando com oito. À medida que vão ficando sem comida retiramos para repor, de tal forma que neste momento temos imensas aves fazendo-nos companhia e é um consolo ouvir as suas vocalizações entrando pelas janelas da sala de aula ao longo do dia.
Numa fase posterior passaram à identificação das espécies no sentido de elaborarem as respetivas fichas, o que os colocou perante a necessidade de obter informação não disponibilizada nos seus manuais escolares, recorrendo então à pesquisa através de sites que lhes facultei; recursos disponibilizados na página da Eco-Escola; Visionamento de vídeos e até pedindo ajuda na identificação das espécies através do contacto via e-mail, como foi o caso da "lagarta de borboleta" através de geral@wilder.pt - "Que espécie é esta?", e cuja resposta não se fez esperar muito como se pode verificar clicando no link: https://www.wilder.pt/especies/que-especie-e-esta-lagarta-da-borboleta-cauda-de-andorinha-7/.
De assinalar um dos momentos que mais marcou a turma, o resgate do nosso pardal muito especial. Encontraram-no no chão debaixo da árvore do recreio ainda pequenino, devia ter caído do ninho. Aflitos vieram a correr chamar-me e a partir daí foi a tentativa de o ajudar a voar. A tarefa não foi fácil porque não conseguia manter a cabecita direita, não deu para perceber se estava cego de uma vista ou se era mesmo um defeito genético, a verdade é que teve a proteção e o carinho de todos. Ninguém descansou até que ele voasse e finalmente se segurasse nos canos da árvore, onde perto se ouvia o chilrear de outro pássaro que, na sua ingenuidade, acreditaram ser a mãe. Fosse ou não, o nosso bebé pardal acabou por ficar na árvore sob a vigilância atenta de alguns alunos mais preocupados até deixarem de o ver.
Pouco mais resta dizer sobre esta atividade, a não ser que já nesta fase final, resolvemos fazer um Quiz no Classtime para avaliarem a atividade e as suas aprendizagens, o que resultou num autêntico sucesso, pois de forma lúdica não só conseguiram excelentes resultados como ainda receberam crachás de acordo com as funções nas quais mais se sentiam identificados: “Super Guardião”; Sou Natureza!” e “Sempre Alerta”.